Argentina 2 x 0 Panamá: Hermanos vencem e fazem a festa no Monumental
A seleção da Argentina recebeu a equipe do Panamá nesta quinta-feira às 20:30. A partida era válida pela rodada de amistosos da Data Fifa e foi disputada no estádio Monumental de Nuñez, do River Plate, que passou por recente reforma e se tornou o maior da América do Sul. Os atuais campeões do mundo voltaram a campo dentro de casa após o título conquistado no Catar no final do ano. O destaque, como sempre, ficou por conta de Lionel Messi, que iniciou titular. O jogo tratava de muita festa para os campeões.
Para os Hermanos, o jogo não era exatamente um amistoso, e sim uma festa. O técnico Lionel Scaloni mandou a campo uma Argentina bem próxima daquela que foi campeã do mundo em dezembro. Nomes como Messi, Di Maria, Álvarez e Enzo Fernández estiveram entre os 11 iniciais. Destaque gigantesco para a paixão da torcida argentina, que fez muita festa com fogos, fumaça e não parou de cantar para saudar seus campeões. Homenagem merecidíssima emocionante, que levou jogadores e comissão técnica às lagrimas. Já o Panamá, como mero convidado, e em meio a disputa da Liga das Nações da CONCACAF, mandou um time bastante alternativo. Nem o técnico viajou a Buenos Aires. A expectativa era de goleada e muita festa da torcida.
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Com a bola em jogo, a festa não parou. Por mais que o jogo fosse um mero detalhe, a vitória era mais do que obrigação e mais do que esperada. Os argentinos, imensamente superiores, partiram para cima desde o início. Mesmo assim, ainda havia toda aquela “preguiça” ou sentimento de “podemos ganhar hora que quisermos”. Os Hermanos não faziam força para ser superiores. Porém, o gol demorava a sair. Os mais de 70% de posse de bola não se revertiam em chances claras. Talvez a maior delas com ele, Lionel Messi, que mandou uma linda cobrança de falta na trave.
Na segunda etapa, a pressão foi ainda maior. O Panamá somente assistia os argentinos jogarem e buscarem o gol. Do seu lado, apenas se defendiam e faziam muito bem seu papel. Se segurava como podia. Scaloni então começou a utilizar o banco de reservas. Nomes como Dybala, Lautaro e a jovem promessa Thiago Almada entraram. O jogo caminhava para o final e o gol não saía. Por mais que não valesse nada, a vitória precisava vircomo a cereja do bolo da festa.
Messi, de cabeça, quase fez. O Camisa 10 tentava de tudo. Aos 32 da etapa final, após outra linda cobrança de falta do craque na trave, Thiago Almada aproveitou o rebote e desentalou o grito de gol da torcida. 1 a 0. Explosão no Monumental. Festa linda. Absurda. Emoção, choro, comemoração. Um sentimento de paixão pela seleção de dar inveja aos brasileiros.
Mas ainda faltava o dele. Após duas faltas na trave, Messi teve a terceira chance. E já aos 44 minutos, colocou a bola na gaveta, sem chances para o goleiro. Golaço. 2 a 0. Gol de número 800 para o maior jogador argentino de todos os tempos. Lionel Messi 800 vezes. 701 por clubes. 99 pela seleção.
Fim de jogo. Não foi goleada, mas a vitória veio, com grande festa e muita comemoração pelo título mundial. Festa, emoção, vitória, gol de Messi. Noite mágica e completa para os Hermanos. Que momento argentino.