Athletico bate o Palmeiras e sai na frente na semifinal

O Athletico Paranaense recebeu o Palmeiras nesta terça-feira, às 21:30. A partida, válida pelo confronto de ida da fase semifinal da Taça Libertadores da América, foi disputada na Arena da Baixada, completamente lotada pela torcida do rubro-negro paranaense. O clima era de bastante otimismo e apoio dos fãs dos donos da casa. Em jogo pegado, o Furacão levou a melhor e venceu pelo placar de 1 a 0.

Antes da bola rolar, algumas surpresas. Pelo lado do Athletico, Felipão apostou no garoto Vitor Roque no comando do ataque, deixando Pablo no banco de reservas. Alex Santana entrou na vaga de David Terans no meio campo, afim de dar mais pegada ao setor. Pelo lado do Verdão, Abel colocou Gabriel Menino na vaga do suspenso Danilo. Já para a vaga de Scarpa, o técnico deslocou Rony para a ponta e colocou Flaco López no comando do ataque.

Com o início do jogo, o Palmeiras tentou controlar a posse de bola e as ações da partida. Logo aos 5 minutos, chance claríssima de gol. Após lindo passe de Rony, López ficou de frente para o gol, mas bateu muito mal e mandou para fora. O Athletico, por sua vez, tentava ligações diretas usando a velocidade de seus atacantes. Aos 13 minutos, após grande jogado do volante Hugo Moura, Gustavo Gómez quase fez contra. Wéverton salvou o Palmeiras.

A zaga do Palmeiras parecia perdida, cometendo erros que não está acostumada. E pagou caro. Aos 22 minutos, após cruzamento, Vitor Roque teve espaço para dominar dentro e ajeitar pro meio. Alex Santana apareceu bem e, em lance confuso, só tocou para o gol. 1 a 0 Furacão. Explosão rubro-negra na Arena.

O atual bicampeão tentou se recolocar no jogo. Após o gol sofrido, o time tentou trabalhar mais a bola e buscar espaços no ataque. Principalmente pela direita, com trocas de posição entre Raphael Veiga e Dudu. O Verdão tentou incomodar no restante da primeira etapa, mas só chegou com perigo uma vez, em desvio de cabeça de López.

O primeiro tempo foi bastante disputado. O Athletico cumpriu melhor seu propósito. Marcou bem e conseguiu sair em velocidade, levando a melhor sobre a defesa verde. Já o Palmeiras, sofreu na criação sem Scarpa. A dupla de zaga também esteve a baixo e sofria contra o rápido ataque do Furacão.

Na segunda etapa, o Palmeiras seguiu tentando pressionar. O Furacão não abdicou da marcação alta e nem de jogar quando tinha a bola, mas sabia se defender e fechar os espaços. Logo aos 6 minutos da etapa final, Abel ganhou mais um problema. Em disputa na linha lateral, Raphael Veiga sentiu o tornozelo e não teve condições de seguir em campo. Tabata entrou em seu lugar.

O tempo foi passando e o jogo foi ficando tenso. Sem seus dois armadores, o Palmeiras sofria para criar. Muita velocidade, mas pouca inspiração. Até que aos 24 minutos, Hugo Moura, que já tinha cartão amarelo, colocou a mão na bola intencionalmente e foi expulso. Furacão com 10 jogadores. A tensão tomou conta. Felipão também acabou expulso por reclamação.

O Palmeiras, que já era melhor no 11 x 11, passou a dominar ainda mais. O Athletico se segurava como podia. Abel colocou Navarro e soltou o time para dentro da área. O Verdão tentou em diversas jogadas aéreas, cruzamentos e lances de bola parada, mas não conseguiu igualar o marcador.

Fim de jogo. No sufoco, na raça, o Furacão saiu na frente em busca da final. O Verdão terá que reverter a vantagem em São Paulo. O jogo de volta é na próxima terça-feira, com o Allianz Parque abarrotado de alviverdes. Vantagem do Athletico, mas tudo completamente em aberto.

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