História sendo escrita: Atlético GO atropela o Nacional e está nas semifinais
O Atlético Goianiense recebeu o Nacional do Uruguai nesta terça-feira, às 19:15. A partida foi o confronto de volta das quartas de final da Copa Sul-Americana. Após a vitória no jogo de ida, o Dragão poderia até empatar o jogo dentro de casa que estaria na próxima fase. Mas fez muito mais. Um sonoro 3 a 0 para cima do Tricampeão da Libertadores e passaporte carimbado para as semifinais da competição. O Dragão agora espera o classificado entre São Paulo e Ceará.
A bola rolou e o início parecia que começaria tenso. O adversário era experiente, cascudo… Que nada! Logo aos 5 minutos, após cobrança de lateral, Churín ajeitou para Luiz Fernando, que já havia feito o gol da vitória no primeiro jogo, fuzilar o goleiro Rochet. 1 a 0 Dragão e explosão do excelente público no Serra Dourada. Ou melhor, na “Serra do Dragão” esta noite. Explosão rubro-negra, a classificação histórica estava cada vez mais próxima.
O técnico Pablo Repetto começou com Luís Suárez no banco. Provavelmente porque o artilheiro não reúne condições para suportar os 90 minutos. Mesmo assim, o time uruguaio é bastante rodado. Não se poderia vacilar. Como esperado, o Nacional ficou com a bola e tentava rondar a área do Atlético. O Dragão, por sua vez, esperava e administrava a vantagem, sempre levando perigo nos contra golpes. Os chutes de fora da área dos uruguaios não surtiam efeito. Era preciso muito mais criatividade se quisessem fazer um gol e voltar para a eliminatória.
Já no fim da primeira etapa, o contra-ataque do time brasileiro castigou o Nacional. Após pressão no meio campo, o Atlético roubou a bola, Churín lançou Baralhas, que bateu cruzado para vencer Rochet. 2 a 0. Torcida em êxtase. A classificação histórica estava cada vez mais perto.
Fim de um primeiro tempo muito bom do Dragão. O gol logo cedo deu bastante calma ao time, que soube controlar os nervos e jogar no erro do adversário para ampliar a vantagem. Era só administrar e jogar da mesma forma para confirmar a vaga.
No segundo tempo, Pablo Repetto foi para o tudo ou nada. Lançou Luisito Suárez, Brian Ocampo e Alex Castro. Mexeu no setor ofensivo para tentar o milagre com, pelo menos, 3 gols e levar para os pênaltis. Mas logo no início, novo contra-ataque do Dragão e novo castigo para o Nacional. Após chutão para frente, a zaga tirou mal e bola sobrou para Churín. Em noite de garçom, o centroavante argentino tocou para Luiz Fernando cortar para direita e fazer um belo gol. 3 a 0. Vaga garantida. Dragão soberano no jogo. O tricampeão da Liberta era atropelado no Serra Dourada.
Com a ampla vantagem, o Dragão naturalmente recuou. Esperou o adversário, que só tocava e finalizava de longe. Mas o time brasileiro se defendia muito bem e não cedia grandes chances ao Nacional. O ponto negativo ficou pelo artilheiro do confronto. Já no fim do jogo, Luiz Fernando caiu na catimba dos uruguaios e deixou o braço no rosto do adversário. Cartão vermelho direto e fora da primeira partida das semifinais.
Fim de jogo. Classificação mais do que merecida do Atlético Goianiense. Foi melhor e soube jogar o mata-mata. Se defendeu bem quando precisou e explorou os principais pontos fracos do rival. Vaga histórica!